Vivemos em uma sociedade e uma cultura de resultados. Quantas vezes já não escutamos ou mesmo pronunciamos a famosa expressão: “Show me the numbers!”.

 

No Século 20, muito em função da Revolução Industrial e do crescimento significativo da Ciência, o foco eram o tangível, os indicadores, as mensurações, apenas o que podia ser comprovado.

 

Muito bem! Acredito que fizemos um bom trabalho como humanidade nesta área. Mas os tempos são outros… Em pleno Século 21, com alta conectividade, aumento exponencial da complexidade, colapso de sistemas e instituições políticas, econômicas e sociais, chegou a hora de incluir e transcender.

 

O quê, Edu? Como assim?

 

Chegou a hora de incluir todo este desenvolvimento “exterior”, alcançado ao longo de todos esses anos, e transcender para um próximo estágio – o da integração interior e exterior. A possibilidade real de dançar entre subjetivo e objetivo, tangível e intangível, razão e emoção, matéria e energia sutil.

 

Que papo é esse, Edu? Mas para quê?

 

Vivemos tempos em que criatividade, inteligência relacional, velocidade de desapego e mudança para novos paradigmas, além da solução de problemas complexos, são cada vez mais exigidas e necessárias. Hoje, quem trava as mudanças é o ser humano, e não mais as limitações tecnológicas.

 

OK, Edu. Mas como mexer com o ser humano?

 

Como popularmente dizem por aí… Pela dor e pelo amor!

 

Vivemos tempos nos quais somos colocados frente a frente com nossas maiores sombras. E, pela dor, muitos de nós estão nos mexendo (eu, inclusive). Cada qual na sua velocidade, no seu ritmo, mas em movimento.

 

Agora, o outro jeito é pelo amor. Ou pela liderança inspiradora e servidora, para ser menos “abraçar a árvore” nas palavras.

 

Como questiona o maestro Benjamin Zander, em um dos meus TED Talks favoritos, “quantos olhos brilhando você tem à sua volta?” Confira em https://www.ted.com/talks/benjamin_zander_the_transformative_power_of_classical_music.

 

A partir desta pergunta, ele mede (indicador!) a própria atuação como líder.

 

E você, como está? Pessoas com olhos brilhando têm a capacidade de criar e realizar o que nem mesmo elas imaginavam ter a capacidade de fazer! O desafio, então, é levar pessoas e times a um nível de performance além do esperado e previsto.

 

É por isso que acredito tanto na filosofia Ubuntu, uma essência interdependente, e também no EUpreendedorismo, o processo de reflexão de propósito e maneiras de realizá-lo. E, na minha opinião, todos nós precisamos seguir nesta direção!

 

Nosso planeta, nossa humanidade clama por transformações. E é essa direção que precisamos seguir: integrar interior e exterior!

 

E você, o que acha?

 

UBUNTU! Eu sou porque você é. Você é porque nós somos.

 

Eduardo Seidenthal

Sou um ser humano em evolução e um EDUcador dedicado a inspirar pessoas na expressão de suas humanidades. Acredito no poder da educação para transformar o planeta e me inspiro na Ética Africana Ubuntu e o EUpreendedorismo. Atuo em três grandes frentes: Educação para os Negócios”, “Educação para a Comunidade” e “Comunicação”.